terça-feira, 27 de novembro de 2012

GERAÇÃO TOUCHSCREEN


A brincadeira preferida de uma menina de 2 anos chamada Bruna não é igual à da nossa infância. Não tem correria, casinha ou panelinhas. O que ela mais gosta de fazer é mexer no i phone da mãe . Com o seu “brinquedinho” assiste vídeos no youtube, ouve músicas, faz clipes de si mesma, fotografa a família e joga joguinhos.
Seu presente de dia das crianças foi um I pad. Bruna nunca viu um funcionando, mas a mãe tinha certeza de que a surpresa ia agradá-la. Por exemplo, não faz ideia de como usar um mouse. Mas, se tiver com o aparelho touchscreen, ou seja, que funciona com um simples toque na tela, consegue transformar isso numa brincadeira divertida.
         Em muitas outras casas da cidade, ocorrem situações parecidas. O garoto Cao Glingani, de 4 anos, ainda não sabe ler, mas já sabe fazer o download de joguinhos por conta própria e acessa sozinho os conteúdos, depois de decorar a senha. “Ninguém o ensinou a mexer no aparelho. A impressão é que ele nasceu sabendo.”, diz  a mãe.
          “ A garotada de hoje parece vir com um chip diferente do nosso”, observa Ana Hessel, pesquisadora  em tecnologia da inteligência e design digital da PUC-SP. “Atualmente, é tudo mais difícil: a criança tem poucos irmãos e, se quiser andar de bicicleta, dependerá de alguém para levá-la  a um parque”. É preciso tomar cuidado para que os eletrônicos não troquem relacionamentos sociais nem atividades físicas. 
Para nós, na idade de Bruna, a brincadeira preferida era casinha, bonecas ou correr pela sala e os aparelhos touchsreen não existiam. Incrível como oito anos podem fazer uma grande diferença!                

Ana Luisa e Raquel  5º F  2012

Um comentário:

  1. Puxa vida! Se fosse comigo meu pai quebraria o aparelho,é sério (Marina).
    Os pais deviam ensentivar mais os filhos a brincar com algo além do ipod ,ipad ,etc(Juliana).

    Juliana Fernandes e Marina Luz 5ºF

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