
A brincadeira preferida de uma menina de 2
anos chamada Bruna não é igual à da nossa infância. Não tem correria, casinha
ou panelinhas. O que ela mais gosta de fazer é mexer no i phone da mãe . Com o
seu “brinquedinho” assiste vídeos no youtube, ouve músicas, faz clipes de si
mesma, fotografa a família e joga joguinhos.
Seu
presente de dia das crianças foi um I pad.
Bruna nunca viu um funcionando, mas a mãe tinha certeza de que a surpresa ia
agradá-la. Por exemplo, não faz ideia de como usar um mouse. Mas, se tiver com
o aparelho touchscreen, ou seja, que funciona com um simples toque na tela,
consegue transformar isso numa brincadeira divertida.
Em muitas outras casas da cidade, ocorrem
situações parecidas. O garoto Cao Glingani, de 4 anos, ainda não sabe ler, mas já
sabe fazer o download de joguinhos por conta própria e acessa sozinho os
conteúdos, depois de decorar a senha. “Ninguém o ensinou a mexer no aparelho. A
impressão é que ele nasceu sabendo.”, diz a mãe.
“ A garotada de hoje parece vir com um chip
diferente do nosso”, observa Ana Hessel, pesquisadora em tecnologia da inteligência e design
digital da PUC-SP. “Atualmente, é tudo mais difícil: a criança tem poucos
irmãos e, se quiser andar de bicicleta, dependerá de alguém para levá-la a um parque”. É preciso tomar cuidado para que
os eletrônicos não troquem relacionamentos sociais nem atividades físicas.
Para
nós, na idade de Bruna, a brincadeira preferida era casinha, bonecas ou correr
pela sala e os aparelhos touchsreen não existiam. Incrível como oito anos podem
fazer uma grande diferença!
Ana Luisa e Raquel 5º F 2012
Ana Luisa e Raquel 5º F 2012
Puxa vida! Se fosse comigo meu pai quebraria o aparelho,é sério (Marina).
ResponderExcluirOs pais deviam ensentivar mais os filhos a brincar com algo além do ipod ,ipad ,etc(Juliana).
Juliana Fernandes e Marina Luz 5ºF